dia do motociclista – dirija com seguranca

Dia do motociclista, hoje 27 de julho é o dia do motociclista, parabéns aos motociclistas, segue 10 dicas para o motociclista utilizar no dia a dia.

Dica número 1 – O QUE LEVAR EM VIAGENS

Itens necessários:
· Algum dinheiro em espécie (o suficiente para abastecer ou comer em algum lugar que não aceite cheque ou cartão).
· Um telefone celular com cobertura na área de sua viagem.
· Ferramentas (normalmente o kit que vem na moto é suficiente para pequenos reparos).
· Kit de reparo de pneus (espátula, remendo e bomba de encher) ou um desses produtos de reparo rápido.

Itens aconselháveis:
· Roupa impermeável para chuva (uma calça já ajuda bastante).
· Mapa da estrada com localização de postos de gasolina e restaurantes (Internet).
· Lista com alguns telefones úteis.
· Bandana para colocar por baixo do capacete (evita que o suor deixe o capacete com cheiro desagradável e alivia o atrito com a cabeça).
· Óculos escuros.
· Kit de primeiros socorros (o Kit que deveria ser obrigatório é suficiente para pequenas emergências).
· Lanterna. (caso vá pegar estrada a noite ).
· Tirantes ou cordas para fixação de motocicletas, em caso de reboque.

Roupas e acessórios pessoais:
· Casaco de couro, se possível com protetores em Kevlar.
· Luvas de couro.
· Botas.
· Calça de couro ou jeans.
· Capacete (integral para viagens).
· Lenço para o pescoço

Dica número 2 – ESCOLHENDO E AJUSTANDO O CAPACETE

§ Você pode ter um capacete aberto para dar aquela voltinha na praia e atender a lei, mas na hora de pegar a estrada, escolha um capacete integral.

§ Alguns capacetes abertos, muito usados por proprietários de Cruisers, não têm o selo do INMETRO, portanto, dependendo do guarda de trânsito, podem virar um problema.

§ Na escolha de um capacete, dê preferencia em primeiro lugar pelo material de fabricação, Kevlar e Plástico Injetado, são mais resistentes que Fibra de Vidro. Leve também em conta o fabricante, boas marcas devem ter preferência.

§ Muito importante também é o tamanho do capacete. Capacetes com o mesmo número têm as formas diferentes e podem não vestir tão bem.

§ Capacetes largos podem tender a sair da cabeça em velocidade e colocar a sua segurança em risco.

§ Capacetes apertados, com o tempo vão causar dores que podem impossibilitar o usuário de seguir viagem.

§ Via de regra, o capacete deve entrar justo mas sem apertar demais. As partes de espuma vão ceder com o tempo e se ajustar ao seu rosto e cabeça, mas as partes em isopor merecem cuidados especiais.

§ Se seu capacete está machucando na testa, localize a posição e pressione fortemente com o polegar a fim de “amassar” um pouco o Isopor, afrouxando a pressão em sua testa, uma colher pode ajudar também. No caso de estar machucando na orelha, retire a forração até expor o isopor, com a ajuda de uma faca ou canivete, aumente a área destinada a orelha, dos dois lados, e recoloque a forração. As orelhas devem ficar livres de qualquer pressão sob o risco de dor intensa após algum tempo de uso do capacete.

§ Para uso do capacete por tempo prolongado, é aconselhável usar bandana por baixo, isto evitará que o suor deixe o capacete com cheiro desagradável, além de proteger a cabeça do atrito com o mesmo. Alguns aconselham molhar a bandana nos dias de calor intenso, desde que haja tempo e condições para secá-lo antes da próxima utilização.

§ As viseiras devem ser mantidas limpas e sem arranhões. Você pode sair a noite com sua viseira e descobrir perigosamente que não consegue enxergar nada quando cruza com a luz de um carro em sentido contrário. A viseira um pouco arranhada que você acha que dá para usar durante o dia pode tirar sua visão e causar um acidente a noite.

§ Para a maioria dos motociclistas, estas dicas não são novidades, mas podem ajudar quem está começando a se aventurar pelas estradas. Deixamos claro que estes são apenas conselhos baseados nas experiências de motociclistas experientes e colaboradores. Não podemos nos responsabilizar por qualquer incidente que venha a acontecer durante uma viagem. No mais pense primeiro na sua segurança e boa viagem.

Dica número 3 – VIAJANDO SOZINHO

Semelhante ao mergulho, deve-se evitar a viagem solo, ou seja, uma só moto. O mínimo recomendado são dois motociclistas. No caso de pane, é importante haver alguém para buscar socorro enquanto a moto não fica sozinha. Mas se for inevitável, seguem alguns conselhos que podem ajudar na sua viagem.

Comunicação

Sempre que possível, leve um telefone celular e os números de locais e pessoas que você possa precisar, como por exemplo: o hotel que você está indo, o mecânico etc.

Lembre-se que alguns celulares tem cobertura limitada, como é o caso de celulares de cartão.

Check-up

Desnecessário lembrar que a moto deve estar em condições para a viagem. Por menor que seja a distância, você vai estar longe de casa e isto aumenta muito um pequeno problema.

Dentre os itens normais de manutenção preventiva, dê especial atenção:

· Condições e calibragem dos pneus.
· Nível do óleo, verificando se a distância não excederá a hora da próxima troca.
· Nível do fluido de refrigeração (quando aplicável).
· Condições dos freios.
· Fixação dos retrovisores (indispensável o uso).
· Regulagem do motor.

Programação

Com o auxílio de mapa, programar as paradas de acordo com a autonomia da moto e seus limites físicos pessoais. Para motociclistas com menos experiência, aconselha-se uma parada a cada 100 km aproximadamente. Para viagens longas e motociclistas em boas condições físicas, os primeiros 100 ou 200 km não mostram o cansaço, mas acreditem, as paradas iniciais farão muita falta no final.

Para programar as paradas pode-se contar com a ajuda de mapas rodoviários que mostram postos de abastecimento e paradas.

Na Internet pode-se obter mapas no site www.estradas.com.br (e outros mais). ou então por meio de guias especializados adquiridos nas bancas de jornais e revistas.

Quando em grupo, deve-se lembrar que as máquinas e as pessoas têm limites e necessidades distintas. Cabe aos “mais fortes” auxiliarem os “mais fracos”, e não o contrário. É uma questão de conversar antes da viagem.

Advertência

Se uma moto ou carro, normalmente com dois ocupantes chega rápido em você e não te ultrapassa, procure o primeiro posto policial ou parada, pode ser uma tentativa de assalto.

Em caso de pane e sem garupa, não deixe a moto na estrada. Procure parar um caminhão ou pick-up e transporte a moto até lugar seguro. No transporte sem cordas para amarrar, coloque a moto transversalmente, se possível, arme o descanso lateral, posicione-se no lado oposto ao descanso e peça ao motorista para ir devagar.

Se a garupa for mulher, é mais seguro ela ir procurar socorro de preferencia em um carro de família e você ficar com a moto.

Dica número 4 – POSICIONAMENTO NA ESTRADA

Estradas de mão dupla

Ocupe a sua faixa posicionando-se no espaço relativo a um carro, evitando assim a tentativa de um veículo de quatro rodas em se posicionar a seu lado. Só ultrapassar com segurança e quando houver espaço para você voltar para sua pista. Certos motoristas não gostam de dar espaço para motos e você acaba ficando “preso” entre as duas pistas e em situação de muito perigo.

Estradas de mão única, duas pistas

Da mesma maneira que acima, posicione-se ocupando o espaço relativo a um carro. Trafegue normalmente pela faixa da direita usando a faixa da esquerda somente para ultrapassagens. Nas mudanças de faixa use o retrovisor mas dê uma rápida olhada antes, dependendo da posição, seu retrovisor pode esconder um carro pequeno. Atenção especial para incidência de óleo na pista da direita (pista dos caminhões).

Estradas de mão única, três pistas ou mais

Idem a duas pistas, mas dependendo do movimento da rodovia, pode-se trafegar pela pista do meio, evitando assim o óleo da pista da direita. Porém redobrar a atenção com os retrovisores em relação aos carros que se aproximam, não é incomum automóveis ultrapassarem pela direita.

Velocidade

SEMPRE respeite os limites de velocidade das estradas, em caso de chuva, reduzir os limites para velocidades em que você se sinta seguro pilotando. Nas curvas, inclinar a moto bem menos que o habitual e cuidado com o óleo. Se seus pneus não estão em condições (sulcos com no mínimo 1,6 mm), não viaje na chuva, PARE e espere.

Há dicas (não disponíveis, ainda, específicas para chuva e viagens noturnas).

Roupas

USE SEMPRE CAPACETE. Se sua moto não é uma Cruiser com bolha (parabrisa), que proteja seu rosto, use sempre capacete integral ou com viseira. Uma pedra levantada por um carro ou por seu próprio pneu dianteiro a 100 km/h, pode machucá-lo e derrubá-lo com o susto, isto sem falar dos insetos.

Apesar do calor, não abra mão do casaco de couro, calças jeans ou couro e botas. As luvas são importantes para proteção e evita que depois de um dia inteiro de viagem no sol você descubra que ganhou um par de mãos vermelhas na extremidade de braços brancos.

O casaco de couro não protege do frio, em caso de frio intenso, usar uma roupa quente por baixo. Na emergência, jornal por dentro da jaqueta, luvas e botas faz milagres.

A noite procure usar algo colorido por cima do casaco, adesivos reflexivos no capacete também ajudam. Lembre-se você tem que ser visto de longe.
Dica número 5 – DESGASTE EXCESSIVO DOS PNEUS

Desgaste excessivo ou desgaste irregular é problema relativamente comum em motocicletas. Na maioria dos casos isto é resultado da falta de calibragem dos pneus.

Via de regra, pneus com a pressão acima do recomendado apresentam desgaste no centro da banda de rodagem. Pneus com calibragem abaixo do recomendado apresentam desgaste nas bordas. Em ambos os casos o equilíbrio e estabilidade da motocicleta estão comprometidos, portanto fica claro que sem contar o custo inerente a redução da vida útil do pneu. Por isso, CALIBRAGEM É ITEM DE SEGURANÇA.

O desgaste excessivo / irregular pode também ser resultado do estado e uso da motocicleta bem como estilo de pilotagem. Veja abaixo alguns itens relevantes:

· Pilotagem agressiva (curvas no limite, frenagens fortes), desgasta excessivamente os pneus.
· Motos com maior incidência de uso em trechos retos (estradas por exemplo), tendem a apresentar desgaste no centro do pneu, criando o chamado “pneu quadrado”.
· Alinhamento do quadro – pode ocorrer em motos que já sofreram acidentes.
· Peso mal distribuído – como por exemplo uma caixa de ferramentas em um só alforje.
· Amortecedores danificados.
· Regulagem dos amortecedores – muitos amortecedores possuem regulagens nas molas e por pressão. Em ambos os casos os dois lados da moto devem ter o mesmo ajuste.
· Uso excessivo ou desbalanceado dos freios.
· Quanto maior a potência da moto, maior o desgaste do pneu traseiro devido a tendência de “emborrachar” nas arrancadas. Trails grandes também apresentam esta característica.
· O estado das rodovias pode contribuir para o desgaste irregular e causar danos.
· Fazer “RODINHA” não só causa desgaste no pneu traseiro, como pode causar danos no motor de sua moto, que não foi projetado para manter o alto giro e torque sem refrigeração, deixe isto para os profissionais

Dica número 6 – MEDICAMENTOS

É fato que o brasileiro tem o costume de se auto medicar. Os possíveis efeitos colaterais já são perigosos quando você está dentro de sua casa, imagine isto sobre uma moto a 100 km/h.

Você pode achar que, durante uma viagem, um analgésico para uma dor de cabeça, não lhe faria mal algum, certo? ERRADO.

Não é nosso objetivo discutir a química dos remédios, mas basta saber que a maioria dos analgésicos baixa a pressão causando sonolência e diminuindo a sua atenção. Sem contar o fato que efeitos colaterais de remédios que você está acostumado a tomar, podem ser alterados de acordo com a temperatura ambiente e até seu estado emocional.

Se você está tomando regularmente algum medicamento, consulte seu médico, informando-lhe de suas pretensões e detalhes da viagem. Na dúvida, deixe a viagem para a próxima vez.

Evite ao máximo tomar remédios durante uma viagem, se for inevitável, diminua o ritmo e esteja consciente e alerta para qualquer indício de algo diferente, como sono ou sensação que você desligou por alguns segundos (falta de concentração). Ao menor sinal pare, sua vida não vale o risco. Se estiver em grupo, peça a alguém mais chegado para te acompanhar e ficar atento quanto ao seu comportamento (euforia também pode ser um efeito colateral).

De maneira nenhuma misture, por conta própria, dois medicamentos e NUNCA misture álcool com qualquer remédio. Você pode estar se suicidando ou matando alguém. Aí não tem mais remédio.

Dica número 7 – UM ESTRANHO NO NINHO

Você tem um ou mais triciclos no grupo, ou ainda, tem uma moto muito velha ou muito pequena para acompanhar o grupo. O quê fazer ?

A princípio vamos falar dos triciclos.

Com a difusão destes veículos, não é difícil encontrarmos grupos com motos e triciclos, alguns grupos alteraram seus nomes para: Mototriciclube devido a inclusão destes interessantes veículos de 3 rodas.

Não existe nenhum problema de compatibilidade entre 2 e 3 rodas. Contanto que as normas de segurança não sejam quebradas, apenas alguns cuidados devem ser tomados.

O último do grupo deve ser um experiente motociclista, este é chamado “drag bike”. Se o piloto do triciclo se encaixar nesta categoria, você terá um excelente “drag bike” fechando o grupo. Caso este não possua a experiência necessária para ser o último, coloque-o imediatamente a frente do último.

Quando se anda em grupo, há uma tendência de quem vem atrás basear seus movimentos na moto da frente, como por exemplo: ponto de frenagem, tomada da curva etc.. Andar atrás de um triciclo é o mesmo que andar atrás de um carro, ou seja, você fica sem esta referencia, mesmo porque os pontos de frenagem e tomadas são diferentes.

Logo a distancia de quem vai depois de um triciclo deve ser a mesma a ser mantida de um carro. Como referencia esta distancia pode ser o dobro da normalmente usada entre duas motos.

Uma moto que não se enquadra no grupo

Avalie as condições de segurança da moto e a experiência do piloto. Se não houver um impeditivo que ponha em risco a segurança do grupo ou do próprio piloto, não se justifica a exclusão desta moto. Lembre-se, a primeira regra do motociclismo é a união e provavelmente este obstinado motociclista prosseguirá viagem sozinho, neste caso com um risco maior do que com o apoio do grupo.

Se você julgar que esta moto não oferece condições de segurança, converse com o motociclista tentando convencê-lo a corrigir o problema antes de coloca-la na estrada. Talvez desta vez a melhor opção seja a garupa de alguém. Caso você não tenha sucesso, coloque-o no final do grupo, imediatamente a frente do “drag bike”.

Motociclistas drogados ou sob efeitos de álcool, de maneira alguma devem seguir com o grupo. A segurança do grupo SEMPRE deve ser sua principal prioridade.

Dica número 8 – ANDANDO EM GRUPO.

Existem muitas teorias sobre o assunto, gostaria de lembrar que esta é apenas uma opinião baseada na experiência de motociclistas e colaboradores com anos de estrada.

Quando um grupo vai se juntando no decorrer de uma viagem, fato muito comum no caminho para um evento de motos, fica muito difícil estabelecer-se regras para motociclistas que não se conhecem, aí vale o bom senso e as regras básicas de segurança.

Mas se você é parte de um grupo, alguns cuidados podem ser tomados tornando a viagem mais agradável e segura.

§ Identifique os dois motociclistas mais experientes. Um deve liderar o grupo e o outro deve fechar o grupo, ou seja, ser o último. A segurança do grupo pode depender desses dois.

§ Identifique o menos experiente e a menor moto. Estes serão os limites de seu grupo em relação ao número de paradas e velocidade.

§ O grupo deve sempre ocupar uma pista inteira da rodovia, posicionando-se em uma formação lado a lado defasada, ou seja, como marcas de “passos na areia”. É importante manter-se dentro do campo de visão do motociclista à sua frente verificando se ele pode vê-lo pelo retrovisor. A distância entre as motos deve aumentar com o aumento da velocidade.

§ Em rodovias de três ou mais pistas, mantenham-se na pista central, normalmente a pista da direita apresenta mais buracos e óleo, ambos causados por caminhões.

§ Em rodovias de duas pistas, mantenham-se na pista da direita, apesar dos problemas acima mencionados, neste caso é a pista mais segura.

§ Em rodovias de mão dupla, os grupos grandes devem abrir espaços com subgrupos de quatro ou seis motos permitindo assim a ultrapassagem de veículos mais rápidos. Congestionar o transito na subida de uma serra por exemplo, irritará os motoristas que acabarão forçando uma ultrapassagem e colocarão em risco os motociclistas.

§ As ultrapassagens, sempre que possível devem ser feitas de forma contínua, ou seja, o líder deve esperar condições que permitam a ultrapassagem de todo o grupo. Uma ultrapassagem segura requer entrosamento entre o líder e o último, ou “drag bike”, ou usando a linguagem dos escoteiros, o lanterna. O líder percebendo as condições ideais sai para esquerda. Imediatamente o último sai também, dando cobertura para que todos ultrapassem com segurança. Após a ultrapassagem todos devem retornar a posição original.

§ Não havendo esta condição ideal, caso com transito muito intenso, as ultrapassagens devem ser feitas gradualmente e o líder deve esperar que o grupo se una novamente antes de iniciar um novo processo de ultrapassagem.

§ Quando estiver chovendo, evite andar por cima da faixa de marcação, pois a tinta que cobre o asfalto forma uma película escorregadia tirando a aderência do piso.

§ Em viagens feitas em grupo, mantenha a distancia do motociclista a sua frente, mais ou menos 3 segundos. Para marcar essa distancia, marque um ponto de referencia na estrada deixe o motociclista da frente passar e conte até três, esse tempo deve ser o mínimo gasto por você para transpassar o ponto de referencia

Dica número 9 – SINAIS UTILIZADOS DURANTE VIAGENS EM GRUPO

Alguns sinais podem ser combinados entre os participantes de um grupo que pretende viajar, mas é bom saber que alguns sinais já tornaram-se padrão por motociclistas acostumados a viajar em grupo e o conhecimento destes procedimentos pode ajudar quando vários grupos ou motociclistas se encontram em uma viagem, fato que normalmente ocorre em ocasiões de eventos motociclísticos.

Sinais

§ Obstáculo a frente, como buraco ou lombada:
ðApontar com a mão esquerda para baixo.

§ Parada ou emergência a frente:
ðMão esquerda espalmada para cima.

§ Dobrar a esquerda:
ðApontar para esquerda na altura do ombro – não isenta o uso do pisca.

§ Dobrar a direita:
ðApontar para direita por cima do capacete – não isenta o uso do pisca.

§ Retornar a frente:
ðApontar para cima fazendo círculos no ar.

§ Reduzir velocidade:
ðBraço esquerdo aberto subindo e descendo (como um leve bater de asas).

Estes são os sinais básicos usados por nosso grupo. Um grupo que viaja sempre junto pode combinar sinais e procedimentos como “preciso parar”, “estou sem gasolina”, etc.

Um procedimento que pode ser usado quando alguém precisa de uma parada não programada é:

O motociclista ultrapassa o grupo todo, fica imediatamente a frente do líder e pisca para esquerda tempo suficiente para todos perceberem sua intenção, permanecendo nesta posição até a parada efetiva.

Nota: todos os sinais devem ser feitos com a mão esquerda e repetido por todos os integrantes do grupo.

Dica número 10 – REGRAS GERAIS E BÁSICAS PARA PILOTAGEM COM SEGURANÇA

No Trânsito:

§ Trafegue sempre com o farol acesso a qualquer hora do dia ou da noite;
§ Conduza apenas um(a) passageiro(a).
§ Evite fazer “zig-zag”, principalmente em trânsito intenso;
§ Trafegue sempre pela direita;
§ Coloque-se na área de visibilidade do motorista à sua frente;
§ Sinalize corretamente para mudar de direção ou parar;
§ Obedeça a sinalização;
§ Use sempre o capacete afivelado corretamente.

Equipamento:

§ Utilize sempre CAPACETE;
§ Use jaqueta de cores claras e vivas;
§ Use botas e calçados fechados;
§ Pilote sempre com luvas;
§ Utilize óculos, caso seu capacete não possua viseira;
§ Use sempre adesivo refletivo no capacete;
§ O(a) garupa deve estar instruído(a) sobre a importância dos equipamentos.

Manutenção:

§ Diariamente, faça uma inspeção na sua moto;
§ Verifique se há folga na embreagem e no freio;
§ Confira se o combustível é suficiente;
§ Verifique se o ângulo dos retrovisores está de acordo com sua visão;
§ Confira se as setas estão funcionando;
§ Verifique como estão os pneus.

Capacete:

§ Limpe as partes interna e externa de seu capacete, bem como a viseira apenas com água e sabão neutro;
§ Deixe secar em temperatura ambiente. Não utilize produtos químicos;
§ Nunca exponha seu capacete a fontes de calor intenso acima de 60º C;
§ Após forte impacto ou três anos a partir da data de fabricação, seu capacete deve ser substituído para sua segurança;
§ Certifique-se de que, ao movimentar sua cabeça, o capacete não saia ou gire, mesmo que a cinta jugular esteja aberta;
§ A viseira não pode se elevar acima da linha do horizonte e deve estar firmemente fixada. Deve ser mantida limpa e sem riscos;
§ Em casos de capacetes abertos (tipo cross), use óculos de proteção adequados;
§ Use sempre o capacete afivelado;
§ A cinta jugular deve passar sob seu queixo, o mais próximo possível da garganta e deve estar bem esticada e travada.

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