Se o amor é o grau supremo de tudo o que se possa querer, riqueza e pobreza de amor se revelam em ti a partir de quê?
Há pessoas que são tão ricas que somente dinheiro não conseguem ter e há pessoas que são tão pobres que só dinheiro consigo tem a ver.
Há pessoas que têm uma riqueza ligada ao ato de sua própria fortaleza, beleza maior que encontra no seu ser.
Há pessoas que têm riqueza por uma forma de ser e de viver, por um jeito de falar, por uma maneira de se dar e de lidar, por uma forma humana e harmoniosa de compreender.
Existem pessoas que revelam uma pobreza que significa reportar sempre a si mesmo, mesmo o que a outros concernem por natureza, uma pobreza que se coloca como centro de tudo que o venha a acontecer e reivindica, pede, suplica quando não faz parte de algo importante que venha a acontecer, pobreza que revela no ser, pobreza de sem sentido viver, de não saber o que fazer.
Há pessoas que são tão ricas, tão ricas, que só não têm dinheiro, nem suficiente conseguem ter. Há pessoas que são tão pobres que só têm dinheiro e nenhuma beleza vai, nos atos que partem do seu ser.
Limites da natureza humana sempre com elas haverás de te haver. Qualquer que seja a natureza do limite, tu precisas administrar e saber a partir disso como viver e o que fazer, sem isto poderás te perder, poderás vir a ter, e tendo não saber o que fazer.
Poderás preencher os teus dias do que não faz sentido e no vazio te colocares a fazer de atos verdadeiros, desmentidos como se a vida fosse tão-somente o que concerne a teu modo de viver.
Se o amor é o grau supremo de tudo o que se pode querer, riqueza e pobreza de amor se revelam em ti, a partir de quê? Há pessoas que são tão ricas que somente dinheiro não conseguem ter e há pessoas que são tão pobres que somente dinheiro, consigo tem haver. Há uma riqueza que se revela numa maneira de tratar, num jeito de se dar e de lidar, uma forma de encarar a vida, de viver a alegria de viver.
Há uma pobreza que se revela em só olhar o mundo a partir de si e tão-somente de si querer enxergar, como si o que concernesse a outros não importasse, não quisesse nada para isso se interessar. Pobreza e riqueza no ser são coisas que tens de administrar e saber disso o que fazer para te superar ou nisso permanecer.
Pe. Airton Freire de Lima