O HOTELEIRO DE NY
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O gerente geral de uma cadeia hoteleira americana viajou pela segunda
vez para Seul no lapso de um ano; ao chegar ao hotel onde devia
hospedar-se foi recebido calorosamente com um "Bienvenido nuevamente
señor, que bueno es verlo una vez más en nuestro hotel". Duvidando de
que o recepcionista tivesse tão boa memória e surpreendido pela
recepção, propôs-se que – no seu retorno a New York- imporia igual
sistema de tratamento ao cliente na cadeia hoteleira que administrava.
No seu regresso convocou e reuniu todos os seus gerentes pedindo-lhes
para desenvolver uma estratégia para tal pretensão.
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Os gerentes decidiram implementar um software de reconhecimento de
rostos, base de dados atualizada dia a dia, câmaras especiais, com um
tempo de resposta em micro segundos, assim como a pertinente formação
dos empregados, etc., cujo custo aproximado seria de 2.5 milhões de
dólares.
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O gerente geral descartou a ideia devido aos elevados custos. Meses
depois, na sua terceira viagem a Seul, tendo sido recebido da mesma
maneira, ofereceu uma boa gratificação ao recepcionista para que lhe
revelasse como o faziam.
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O recepcionista disse-lhe então:
– Repare senhor, aqui temos um acordo com os taxistas do aeroporto;
durante o trajeto eles perguntam ao passageiro se já antes se hospedou
neste hotel, e, se a resposta é afirmativa, eles, à chegada ao Hotel,
depositam as malas do hóspede do lado direito do balcão de
atendimento. Se o cliente chega pela primeira vez, as suas malas são
colocadas do lado esquerdo. O taxista é gratificado com um dólar pelo
seu trabalho.
Recebi sem indicação da AUTORIA.